terça-feira, 25 de outubro de 2011

Participação da Assembleia Popular do Porto na Manifestação do 1º de Maio

1º de MAIO de 2011         
                                        APELO ÀS/AOS TRABALHADORAS/ES COM E SEM TRABALHO

Frente às actuais ameaças de perda de “direitos adquiridos” e outras “medidas de austeridade” do Estado e do patronato (via FMI ou outras) sobre a população trabalhadora, empregada ou não, e sobre os mais pobres entre nós,
ORGANIZEMO-NOS  de forma ASSEMBLEÁRIA e em DEMOCRACIA DIRECTA (como nas assembleias populares): NOS LOCAIS DE TRABALHO, NOS SINDICATOS, NAS ASSOCIAÇÕES, etc. de forma a que:

a) AS ASSEMBLEIAS de TRABALHADORAS/ES SEJAM DE FACTO SOBERANAS (e não apenas sejam os “soberanos” os dirigentes formais)!

b)QUAISQUER CARGOS DIRECTIVOS NAS ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS SEJAM DECLARADOS REVOGÁVEIS A TODO O MOMENTO PELAS ASSEMBLEIAS DE TRABALHADORES INSCRITOS/ASSOCIADOS;

c)NÃO HAJAM QUAISQUER CARGOS DIRECTIVOS OU DE GESTÃO REMUNERADOS NEM NAS ASSOCIAÇÕES NEM NOS SINDICATOS, MAS APENAS VOLUNTÁRI@S ;

d)NÃO HAJAM LIGAÇÕES ORGÂNICAS A QUAISQUER PARTIDOS OU ÓRGÃOS DO PODER POLÍTICO OU ECONÓMICO (embora todas as opiniões ideológicas NÃO RACISTAS, NÃO XENÓFOBAS, NÃO NACIONALISTAS, NÃO DISCRIMINATÓRIAS de minorias, género ou de outras opiniões político-ideológicas possam e devam ser expressas ) ;

e)AS ASSOCIAÇÕES E/OU SINDICATOS D@S TRABALHADORAS/ES REUNIDOS EM ASSEMBLEIAS SOBERANAS (ou PLENÁRIAS) DECLAREM A SUA OPOSIÇÃO AO PAPEL DE "PARCEIROS SOCIAIS" DE PATRÕES, GESTORES, GOVERNANTES - DECLARANDO NÃO ACEITAR QUALQUER PACTO COM ELES E DECLARANDO-OS COMO AQUILO QUE ELES REALMENTE SÃO: INIMIGOS DE CLASSE D@S TRABALHADORAS/RES -precários ou não.

f)  NO CASO DE PROPOSTAS INDIGNAS E VEXATÓRIAS DE CONTRATAÇÃO LABORAL POR PARTE DO PATRONATO E DO GOVERNO, não apenas ABANDONAR AS MESAS DE NEGOCIAÇÃO - como o fez recentemente a CGTP - mas proceder ao alargamento e difusão entre os trabalhadores de  ACÇÕES DE BOICOTE ÀS INSTITUIÇÕES PATRONAIS E GOVERNAMENTAIS, difundindo entre @s trabalhadoras/es, todas as possíveis formas de luta colectiva e de pressão laboral, além dos vários tipos de greve, para obrigar o patronato e o/s governo/s a recuarem nas suas medidas de "austeridade" sobre o povo trabalhador (boicote, greves-trombose, greves de zelo, sabotagem sobre a produção, manifestações-relâmpago, ocupação e tomada das empresas pelos trabalhadores - declarando-se em autogestão, tomada das ruas e locais públicos, acções de desobediência civil, paralização indefinida, etc.,etc.).

g) As ASSEMBLEIAS de TRABALHADORAS/ES , comissões delas saídas,  associações profissionais, sindicatos e grupos de trabalhadoras/ que se organizem nas empresas, delegados e membros de direcções sindicais que têm a confiança dos trabalhadores e que de facto se identificam com os seus problemas FAÇAM SUAS AS REIVINDICAÇÕES DE:

g.1 -"SEMANA DE TRABALHO DE 30 HORAS SEM REDUÇÃO SALARIAL!"
g.2- "NÃO ÁS HORAS EXTRAS !"  -como forma de manter e aumentar os postos de trabalho
g.3-"A TRABALHO IGUAL- SALÁRIO IGUAL -MULHER OU HOMEM, IMIGRANTE OU NACIONAL"
g.4- “A MÁS CONDIÇÕES – MAU TRABALHO !” (mas pelo seleno…pelo seleno…)

                                                     CONTRA AMEAÇAS DE DESPEDIMENTO:
                                  INFORMAÇÃO!-SOLIDARIEDADE!–OCUPAÇÃO! AUTOGESTÃO!

Não só quem está associado nos SINDICATOS e ASSOCIAÇÕES PROFISSIONAIS EXISTENTES mas também grupos informais de trabalhadores ( empregados ou não ) da mesma área ou bairro podem juntar-se e organizar-se para RESISTIR à miséria, à exploração, ao desemprego… a questão é NÃO SE ISOLAREM e OUSAREM LUTAR!.

             Grupo de Trabalho “Intervenção Laboral” da ASSEMBLEIA POPULAR DO PORTO 








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